Mentalização

“Vives a maior parte da tua vida dentro da tua cabeça. Certifica-te que é um bom lugar para se estar.”

A cada segundo que passa, o nosso cérebro é inundado de pensamentos. Eles podem ser um lembrete instantâneo de algo que precisamos comprar ou de adicionar à nossa lista interminável de coisas para fazer, preocupações, planos para o futuro, ou coisas que dizemos para nós mesmos, na maior parte das vezes com um peso negativo, impactando a nossa auto-estima, amor-próprio e senso de realização.

Apesar de 98% do tempo não estarmos conscientes desses pensamentos, eles veem e vão deixando um lastro continuo nas nossas ações, emoções, decisões e na qualidade da nossa vida.
A qualidade da nossa vida reflecte grandemente a qualidade dos nossos pensamento.

A mentalização é o acto de conscientemente reprogramar esses pensamentos, nutrindo o nosso cérebro com o tipo de alimento que nos mantém no encalço dos nossos objectivos, mantendo longe a auto-sabotagem, despertando todo o nosso potencial, contemos dentro de nós desde sempre mas que é frequentemente silenciado pelo ruído da nossa mente subconsciente. A nossa mente, corpo e emoções estão intrinsecamente conectados. Um muda, os outros seguem-no sempre.

 

Gestão Emocional

A não ser que sejas um monge a viver numa caverna nos Himalaias, as probabilidades de te deparares com situações que podem potencialmente ativar emoções pesadas são altas. Se as tentamos controlar, o mais provável é que elas estejam já além de uma gestão profilática. É como olharmos para uma bola de neve, que à medida que a vais rolando e rolando em direção ao topo da montanha, ela cresce até um ponto em que não tens mais força para aguentares o seu peso e ela rola montanha abaixo, atropelando-te por completo.

Gestão emocional não é fácil. Exige uma quantidade imensa dos seguintes ingredientes:
- autoconsciência, para que haja uma percepção das emoções emergentes dentro de ti. Lembra-te que nem sempre podemos escolher o que nos acontece, mas podemos escolher como reagimos, ou melhor, agimos, perante isso;
- humildade, que mantém o teu foco na resolução de conflitos e não na sua perpetuação e agravamento apenas porque achas que tens razão (se está a prejudicar a tua saúde, o teu bem-estar, a destruir o teu trabalho, relações pessoais e o teu dia, é assim tão importante teres razão?);
- conhecimento, sobre as ferramentas mais importantes para manteres as tuas emoções leves e geríveis, atenuando a existência de conflitos e mantendo a tua vida fluida (imagina manter a tal bola de neve pequena e quieta, até que eventualmente derreta).

O meu trabalho no meio de tudo isto? Ensinar-te as ferramentas, acompanhando o teu progresso e proporcionando-te consistência, orientação e apoio ao longo do caminho.